Ecocaminho concluído permite mais mobilidade ativa

Está concluída a 3.ª fase do Ecocaminho, compreendida entre a estação de metro de Mandim e a estação de metro do ISMAI, permitindo uma mobilidade ativa e proporcionando melhor qualidade de vida.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, acompanhado pelo Presidente da Junta de Freguesia de Castêlo da Maia, Manuel Azenha, descerrou, no sábado, dia 30 de setembro, a memória que assinala a sua concretização.

A construção deste troço quis garantir a continuidade do já existente, entre o lugar do Souto e o antigo apeadeiro de Mandim, totalizando uma extensão de 6,1 km, destinados à mobilidade suave quotidiana.

A extensão do canal agora inaugurado corresponde a 2,8 km, dos quais 1,2 km de percurso pedonal e ciclável, em passadiço que acompanha a atual linha de metro.

António Silva Tiago recordou a génese do Ecocaminho, que “foi uma ideia que surgiu quando o metro foi instalado no concelho e não usou todo o percurso de comboio da linha de Guimarães”.

Já para o prolongamento agora inaugurado “pedimos autorização à Metro, que consentiu e nós desenvolvemos este projeto, cofinanciado pelo Portugal 2020, da autoria da arquiteta Sílvia Aveiro e do arquiteto Pedro Tiago, que fizeram aqui uma obra muito bonita”, sublinhou, acrescentando que se trata de um investimento “que tem muito retorno porque há muita gente que vem aqui para caminhar, para se distrair, para conversar em família. É um espaço de grande agregação”.

O presidente da Câmara Municipal da Maia aproveitou a concretização do Ecocaminho para anunciar o empenho em levar a cabo um projeto urbanístico na área delimitada pelas Avenidas Francisco Sá Carneiro e a Via Eng. Belmiro Mendes de Azevedo. “Esta zona ainda não está muito potenciada e a Câmara desenvolveu um projeto belíssimo, que vai poder colocar à disposição de investidores”.

Um projeto que, de acordo com António Silva Tiago vai ter três âncoras – um pavilhão multiusos com capacidade para 8500 pessoas, um museu digital e um centro de investigação e desenvolvimento. Estão ainda contempladas uma zona de escritórios, outra para empresas de base tecnológica e outra para habitação.

Segundo o edil da Maia, com a concretização desse projeto, a área empresarial Maia I “vai ter o que nunca teve”. “Vai ter serviços como farmácia, restaurantes, ginásio e até um jardim público”. Isso a juntar às acessibilidades privilegiadas vai permitir desenvolver o conceito de cidade a 15 minutos, concluiu.

Fotografia: Mário Santos

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