Jardim das Fontes do Viso está inaugurado
“O melhor sítio para se estar são os jardins e parques”
O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, inaugurou, este sábado, 23 de setembro, o Jardim das Fontes do Viso, na freguesia da Cidade da Maia, que considerou que “o melhor sítio para se estar são os jardins e parques”.
O novo jardim, situado na entrada da cidade a partir da EN 14, concretiza os objetivos estratégicos da autarquia no que diz respeito à instalação de um espaço verde predominantemente arborizado, mas que permite a fruição por parte da população, funcionando simultaneamente como espaço verde de proximidade e floresta urbana.
Depois de descerrar a memória evocativa do momento, acompanhado pela Vereadora do Ambiente, Marta Peneda, e demais vereadores, António Silva Tiago, recordou o espaço que pensavam perdido, mas que “com inovação e criatividade foi possível recuperar e transformar num espaço de fruição para todos”.
“Estamos a disponibilizá-los à comunidade para que se sintam bem e para que a qualidade de vida não seja só retórica”, acrescentou o autarca da Maia, que já adiantou aos presentes a inauguração da 3.ª fase do ecocaminho.
A intervenção levada a cabo neste espaço custou cerca de 330 mil euros e implicou alterações à situação existente.
O projeto de arquitetura paisagista da autoria de Laura Roldão teve como principais objetivos a preservação do material vegetal existente de porte arbóreo que se enquadre no conceito geral do espaço – Floresta urbana; a organização dos espaços no sentido de maximizar o coberto vegetal arbóreo e as áreas permeáveis, preservação do solo e infiltração de águas pluviais, assegurando-se em simultâneo a fruição e a circulação pelo espaço e a diversidade de oferta de áreas de lazer multifuncionais nos espaços abertos dadas as novas funções a receber, considerando-se também critérios de capacidade de carga do jardim e a acessibilidade inclusiva.
Por outro lado, este jardim de proximidade contribuiu para a implementação da Estrutura Ecológica Municipal no sentido da promoção do verde contínuo, com objetivos do aumento da qualidade ambiental e criação de corredores verdes.
A proposta concetual desenvolvida para espaços exteriores do Jardim tira partido dos elementos naturais e construídos presentes enquanto elementos valorizadores da futura floresta urbana.
A topografia do local, atualmente um talude, permitiu a definição de patamares que constituíram clareiras vocacionadas para o recreio e estadia.
Os taludes resultantes da concordância entre os patamares e as áreas perimetrais de concordância com muros e pavimentos foram densamente plantados no sentido de se formar a floresta.
A mata é constituída pelos maciços arbóreos em grande densidade que coincidem com os taludes. As espécies e indivíduos novos foram localizados atendendo à sua relação com as pré-existencias, à necessidade de rápida consolidação do espaço verde e à promoção de dinâmicas sazonais. Estimula-se nesta composição o aparecimento de espécies características da fitoassociação do litoral Norte de Portugal a que se associam a espécies ornamentais. Foram predominantemente plantadas bétulas, freixos, faias, liquidâmbares, tulipeiros, choupos, carvalhos e salgueiros.