Saint-Gobain abrasivos com novas instalações na Maia

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, inaugurou, esta quarta-feira, a nova fábrica da Saint-Gobain Abrasivos, na freguesia de Folgosa.

A nova unidade representa um investimento superior a 18 milhões de euros, e vem expandir a capacidade produtiva de uma empresa que está empenhada em atingir a neutralidade carbónica, a breve prazo.

António Silva Tiago ficou a conhecer a Saint-Gobain, que é uma empresa francesa das mais antigas da Europa. E a título de curiosidade, contou o Plant Manager, Fernando Oliveira, seu primeiro trabalho foi uma encomenda de vidro de Luís XIV para a construção do Palácio de Versalhes. Depois, visitou a fábrica.

Em Portugal, o grupo tem mais de 700 colaboradores, distribuídos por 13 empresas e duas fábricas, a mais recente é então em Folgosa. E foi com particular satisfação, que o autarca da Maia ficou a saber que na nova unidade foram criados mais 18 postos de trabalho, 50% dos quais qualificados. “Realço ainda com agrado, a ambição desta empresa em pretender mais do que duplicar esse número de postos de trabalho nos próximos cinco anos, empregando mais 20 pessoas”.

António Silva Tiago entende que com a sua operação nesta nova unidade, a Saint-Gobain vem contribuir para reforçar a posição da Maia no cômputo dos concelhos portugueses mais exportadores, que se situa atualmente na 1ª posição na AMP, 2ª posição na região norte e 4ª posição a nível nacional. “É relevante para esses indicadores, o facto de a Maia ser o 2º território que mais energia consome em Portugal”, recordou.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia destacou, ainda, as preocupações e responsabilidade ambiental da empresa e a sua ambição “em tornar-se significativamente mais eficiente nas emissões de CO2 por unidade de produção, com uma redução de aproximadamente 50% em comparação com unidades equivalentes”.

Na nova unidade instalada em Folgosa, a Saint-Gobain vai instalar uma central de produção de energia com recurso a painéis fotovoltaicos, garantindo autoconsumo entre 20 a 30% da capacidade instalada. “Um projeto que desde já saúdo, considerando que se alinha com a nossa visão estratégica para alcançar a sustentabilidade integral, quer dizer, a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade económica e, naturalmente, a sustentabilidade social”, concluiu António Silva Tiago.

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