Fórum da Maia integra Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
O Fórum da Maia integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. É o que consta do despacho do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, datado de 15 de fevereiro, e divulgado na sexta-feira, pela Direção-Geral das Artes.
Com este reconhecimento a infraestrutura cultural assume-se no panorama nacional da arte contemporânea, destacando a sua importância na intervenção no território concelhio e no cômputo da região a que pertence.
Para o Presidente da Câmara Municipal, António Silva Tiago, “a integração do Fórum da Maia na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea representa, antes de mais, o reconhecimento por parte do Ministério da Cultura, de que a Maia reúne todas as condições para estar nesse roteiro nacional de acolhimento da Arte Contemporânea, mas significa, para além disso, que temos créditos firmados pelo trabalho que o Município tem vindo a desenvolver, averbando no seu histórico de realizações culturais, um vasto conjunto de certames dedicados a esse género de Arte, cuja qualidade e valia é hoje amplamente reconhecida, quer nesse meio artístico, como pelo próprio Governo”.
“Creio que os artistas e o público da Maia e da nossa região, tal como eu, se congratulam por este facto, que por certo abre novas e desafiantes possibilidades para a promoção da Arte e dos artistas na Maia”, acrescentou o edil da Maia.
O Fórum da Maia é uma obra do arquiteto José Carlos Loureiro inaugurado a 1 de junho de 1991 e desde então tem vindo a acolher, de forma gradual, mas assertórica e ininterrupta, uma política cultural, no seu núcleo, alicerçada em três pilares fundamentais, “a formação, o divertimento e a inovação”.
A iniciativa desenvolvida pela Direção-Geral das Artes pretende ampliar o acesso e a divulgação nacional e internacional da arte contemporânea portuguesa, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico e coesão do território, para o incremento de práticas de descentralização e para a correção de assimetrias.
A adesão à rede é feita de forma voluntária e sob o compromisso das entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, promoverem atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, uma programação cultural própria e atividades de mediação de públicos.
A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, composta por 66 equipamentos / espaços culturais, representa a vontade de priorizar uma política cultural sustentada e de proximidade, que promove a descentralização e desconcentração territorial e um mais amplo acesso às artes.
Fotografia: Mário Santos / CM Maia