Contrato Local de Segurança é “instrumento fundamental na estratégia da segurança urbana”

A Secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, esteve, esta segunda-feira, no Centro Comunitário de Vermoim/Sobreiro para uma reunião de trabalho no âmbito do 6.º Contrato Local de Segurança (CLS), celebrado entre o seu ministério, a Câmara Municipal da Maia e a Santa Casa da Misericórdia da Maia. A governante considera que o CLS é um instrumento “fundamental na estratégia de segurança urbana” das comunidades locais.

“O que nos importa é que existam crianças que mudaram o seu rumo de vida”. E enquanto assim for, “o CLS faz sentido continuar”. Isabel Oneto assume que esta parceria local tem condições para continuar e até para ser reforçada. Agora, sublinha, “está na altura de fazer um novo diagnóstico, ver o que foi alcançado e redefinir prioridades, se for caso disso”, acrescentou.

Para a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia a “dignidade e o trabalho em rede permite alcançar o sucesso”. E Emília Santos reconhece que tem sido um trabalho profícuo de colaboração entre todos os envolvidos.  “É possível porque tem estes atores a trabalhar em rede”. Contudo, “há ainda muito trabalho pela frente porque é um tipo de intervenção, por natureza, sempre inacabada”.

O 1.º Contrato Local de Segurança data de 2016. Entendeu a Câmara Municipal, em conjunto com o Ministério da Administração Interna, designar como âmbito territorial o empreendimento de habitação social do Sobreiro, situado na freguesia da Cidade da Maia, inserindo-se assim na tipologia MAi Bairro.

Face aos bons resultados alcançados, o contrato tem sido renovado e vai já na 6.ª edição, através do “Urbaniza-te” – Programa de Intervenção do Centro Comunitário de Vermoim/Sobreiro. O projeto tem vindo a adaptar-se aos contextos sociais e às necessidades identificadas pelos seus técnicos e parceiros locais, no sentido de minimizar situações de exclusão social e de prevenir problemas sociais, numa ótica de rentabilização de recursos.

Tem-se assumido como agente dinamizador da participação das pessoas, famílias e grupos sociais, fator de desenvolvimento local, social e de promoção da cidadania. Tem promovido uma série de atividades e respostas diversificadas que possibilitam o desenvolvimento das competências do saber viver e do saber estar baseadas na informação, motivação, conhecimento, apoio, afeto, responsabilização e ação, promovendo novas formas de solidariedade.

Desempenha por isso um papel fundamental na consolidação e na criação de laços a nível local, do bairro, do grupo onde são vividas as relações e onde são protagonizadas novas esperanças face ao futuro.

O objetivo é dar continuidade a uma intervenção que oriente a prática de interação entre a população, entre os técnicos, outros agentes, serviços públicos e instituições locais, para um processo participativo, estrategicamente planeado e avaliado e que favoreça o estabelecimento de formas dinâmicas de parceria, unindo esforços, saberes e recursos.

A intervenção proposta para a 6ª edição do Projeto Urbaniza-te é sequencial, reforçando ganhos adquiridos nos anos anteriores e arriscando novas etapas estruturais. 

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