Município da Maia entregou a chave de casa a seis famílias

EHHU
Empreendimento Habitacional Jardins do Sobreiro

Manuel e Maria Cândida viveram 50 anos numa casa alugada no lugar da Granja, na freguesia de Águas Santas. Mas o desgaste do tempo e a falta de recursos próprios para tratar da manutenção da habitação fez com que deixasse de ter condições dignas de habitabilidade. Mas isso vai mudar porque, a partir de agora, vão viver para o empreendimento do Meilão, em Águas Santas.

A chave da nova casa no empreendimento de habitação social foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, num momento simbólico em que também esteve presente a administradora da Espaço Municipal, Emília Santos, a este casal e a mais cinco famílias, que vão passar a viver em habitações com mais dignidade.

Foi um misto de emoções que marcou mais uma entrega de chaves a quem mais precisa. Uns, os mais novos, mostravam claros sinais de alegria e reconhecimento pelo apoio da edilidade maiata. Já Manuel, apesar de querer a nova casa, não escondeu as lágrimas por ter de abandonar a casa onde sempre viveu e constituiu a sua família.

São famílias que a partir de agora vão habitar no empreendimento Jardins de Sobreiro, na freguesia da cidade da Maia, nos empreendimentos 5 de Outubro e Paiol, na freguesia de Milheirós e nos empreendimentos Maria Casal e Meilão, na freguesia de Águas Santas.

As pessoas e famílias que receberam agora a chave da nova casa eram pessoas que viviam sem condições de habitabilidade. “São pessoas que vivem sem condições, sem conforto e que nós, com esforço e com muita vontade de ajudar, tratamos do realojamento”, defende o presidente da Câmara Municipal da Maia.

Para António Silva Tiago é sempre uma experiência que muito valoriza porque tem perfeita noção de que a autarquia tem ajudado imensas famílias que merecem ser ajudadas “a viverem melhor, a terem melhores condições de habitação, a terem melhores condições para educarem os filhos”.

“A casa é o reduto fundamental de qualquer pessoa. Eu próprio, no final do dia, quando me sinto muitas vezes cansado, ir para casa é o melhor prémio que me podem dar. Se nós não tivermos uma casa minimamente confortável, não temos qualidade de vida e nós fazemos tudo para que as casas que disponibilizamos às pessoas sejam verdadeiros lares”, acrescentou.

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