Maia inaugura exposição de Camélias
A Câmara Municipal da Maia, em parceria com a Junta de Freguesia Cidade da Maia, inaugura no domingo, dia 10 de abril, pelas 10h00, na Escola Príncipe da Beira, em Gueifães, a Exposição de Camélias “A Maia na Rota das Camélias”.
O evento tem como objetivo promover e implementar na Município a Rota das Camélias, dando especial destaque à Camélia Angelina Vieira e à Camélia Príncipe da Beira. São duas plantas com forte ligação ao território maiato e no caso concreto da Camélia Angelina Vieira, ligada ao seu criador, Dr. Germano Vieira, ilustre médico e botânico da Maia.
Com a chegada das primeiras Camélias à Europa, vindas do oriente, desenvolveu-se um verdadeiro culto àquela planta. Anteriormente, as designações utilizadas para se referir à camélia na Europa foram “rosa da China” ou “rosa do Japão”. Com grande importância na região Norte e Centro de Portugal, existem no Município da Maia, alguns exemplares dignos de interesse.
A primeira e mais conhecida a Camélia Angelina Vieira, foi desenvolvida pelo médico e apaixonado pela botânica, Germano Vieira, que decidiu dar o nome da esposa a este belo exemplar, perpetuando assim uma bela história de amor.
Outra planta digna de relevo é a Camélia Príncipe da Beira, uma derivação da camélia D. Pedro.
A exposição, vai servir de ponto de partida para a criação da Rota das Camélias na Maia, pode ser visitada entre as 10h00 e as 18h00, na escola Príncipe da Beira – Gueifães, freguesia da Cidade da Maia.
Quem foi Germano Vieira
O nome de Germano de Sousa Vieira, faz parte da Toponímia do Município da Maia – Avenida e Rua Doutor Germano Vieira. Nasceu em Silva Escura, a 26-02-1886, e faleceu em Gueifães, a 06-09-1970. Oriundo de uma família de lavradores, licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, em 1923, com alta classificação. Foi para Paris, onde frequentou os Hospitais Centrais e especializou-se em Obstetrícia.
Quando regressou a Portugal, Germano de Sousa Vieira passou a residir em Gueifães. Era um conhecedor das dificuldades do povo, por isso, muitas vezes deixava os medicamentos para os doentes nas suas casas.