Cooperação entre Câmara da Maia e Autoridades de Saúde Pública já permitiu rastrear mais de 33 mil contactos de risco

O projeto Rastreio Colaborativo Covid-19 já possibilitou a recuperação dos inquéritos epidemiológicos em atraso, permitindo que no município da Maia se consiga já testar e isolar em 48 horas.

Uma equipa da Câmara da Maia faz parte do núcleo que atua no rastreio da doença sob a coordenação da Unidade de Saúde Pública de Maia/Valongo, com a colaboração da ARS Norte. Além dos técnicos do município, a equipa integra ainda elementos das Forças Armadas e estagiários de enfermagem. O objetivo interromper de forma mais célere as cadeias de transmissão de Covid-19 na comunidade e insere-se no projeto Vamos Salvar Portugal.

Na Maia, o Centro de Rastreio funciona em edifício disponibilizado pela Junta de Freguesia da Cidade da Maia, onde foi instalado equipamento informático e de telecomunicação que permite realizar os inquéritos epidemiológicos, que visam a identificação e contato com doentes infetados e seus contatos de risco.

O presidente da Câmara Municipal da Maia visitou esta tarde a equipa, agradecendo “o profissionalismo e abnegação de todos, que permitiram controlar as cadeias de transmissão”. António Silva Tiago apelou a todos os maiatos para que “sejam resilientes e colaborativos. O Município continua a fazer um grande esforço no combate à pandemia, testando, identificando e também criando condições para isolar doentes em condições dignas”.

Desde o início da pandemia, as estruturas e equipas disponibilizadas pela Câmara Municipal em colaboração com diversas entidades permitiu já a realização de 24.290 testes à Covid-19.

Entre o dia 17 de novembro de 2020 e o dia 13 de janeiro de 2021, foram entrevistados no universo do ACES Maia/ Valongo 7963 utentes COVID-19 e rastreados os seus respetivos contactos de alto-risco, num total superior a 33 mil pessoas.

Paralelamente, a 14 de dezembro, o município disponibilizou mais 5 técnicos superiores que, após formação, foram integrados nas equipas de vigilância ativa, que acompanham utentes infetados, a trabalhar sob a coordenação da Autoridade de Saúde Local.

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