Empreitada da construção do Parque Urbano de Moreira foi adjudicada

O Parque Urbano de Moreira será construído no espaço público que integrava a antiga Quinta do Mosteiro, e hoje fica no interior do quarteirão formado pela Avª Dr. José Vieira de Carvalho, Rua do Divino Salvador e Rua D. Maria da Conceição Mota Sotomayor. Esse espaço é atualmente ocupado por uma mata mista, desordenada, de árvores de folha persistente (pinheiros, eucaliptos, acácias, sobreiros) com árvores de folha caduca (carvalhos), com cerca de 2 hectares, por onde passa uma ribeira.

A Câmara da Maia justifica o investimento de 338 mil euros que vai realizar com as funções importantíssimas que as zonas verdes desempenham no tecido urbano (produção de oxigénio e biomassa, fixação de dióxido de carbono, absorção de partículas em suspensão, aumento da infiltrabilidade das águas pluviais nos lençóis freáticos, preservação dos ecossistemas) e são, por isso, essenciais à sustentabilidade integral que a autarquia pretende para a Maia.

O projeto de arquitetura paisagista, que vai ser concretizado naquele espaço, tem por principal objetivo implementar um parque urbano, cujas principais linhas orientadoras são:

  • i. Assegurar acessos pedonais entre as vias limítrofes e equipamentos (junta de freguesia e centro de saúde);
  • ii. Integrar elevado número de elementos de recreio para crianças e jovens;
  • iii. Manter o carácter e a identidade do local preservando-se e valorizando-se a linha de água e a mata;
  • iv. Eliminar grande parte dos eucaliptos e acácias presentes no terreno por serem espécies de baixo interesse ecológico;
  • v. Acentuar o carácter naturalista do local desenvolvendo-se uma mata com espécies pertencentes à fitoassociação do carvalhal do Noroeste de Portugal.

O projeto assenta igualmente no princípio de que as árvores e arbustos que se encontram atualmente presentes naquele espaço deverão ser:
a) Preservados quando pertencentes a espécies autóctones;
b) Preservados quando constituem exemplares de dimensão relevante;
c) Abatidos quando em grande densidade ou quando em situação de queda previsível;
d) Abatidos quando se apresenta em más condições fitossanitárias.

A madeira resultante dos abates das árvores e arbustos será mantida no local e reutilizada, nomeadamente para
• Equipamentos de recreio infantil e juvenil;
• Tratamento da linha de água, com estabilização de margens e construção de açudes;
• Revestimento do solo.

A empreitada de construção do parque foi adjudicada pelo preço de 338 mil euros e deverá ser concluída no prazo de 6 meses.

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