Inaugurado o novo Jardim do Património, em Gueifães

Novo Jardim do Património, em Gueifães (freguesia da Cidade da Maia), acrescenta 1 370 m2 de área verde à cidade. Investimento superou os 900 mil euros.

O novo jardim público ocupa o espaço de terreno, com cerca de 1 370m2, que constituía o denominado Património dos Pobres, adquirido pela Câmara Municipal da Maia, à Paróquia de São Faustino de Gueifães, com essa finalidade e com a condição serem realojadas as famílias que aí viviam.

A construção do novo jardim foi, assim, também a oportunidade de alojar 10 famílias que ocupavam aquele espaço em precárias condições. O realojamento, feito em apartamentos adquiridos pela autarquia, representou um investimento do 700 000,00 euros, enquanto que a aquisição da propriedade foi feita por 125 000,00 euros. Já as empreitadas de construção do jardim e do aparcamento custaram um total de 80 000,00 euros.

A partir de hoje, 21 de dezembro, na Travessa dos Maninhos, em Gueifães (Freguesia Cidade da Maia), passa a estar disponível um novo espaço verde constituído por prado de sequeiro, árvores e arbustivas diversas, delimitadas por percursos pedonais, espaço esse que consolida e aumenta o pequeno bosque já existente a nascente e abre uma nova frente para o referido arruamento.

Os percursos estruturam o espaço de intervenção e ligam esta nova área verde à zona do bosque pré existente, fornecendo continuidade visual e acesso. A entrada para o jardim pode ser realizado por dois percursos, separados por uma sebe, que terá como função proteger as manchas arbustivas adjacentes.

O Presidente da Câmara da Maia considerou que este novo jardim “constitui u uma ideia feliz, pois permitiu cumprir 2 objetivos: permitiu o realojamento em melhores condições das 10 famílias que habitavam no local em condições que não eram dignificantes; e permitiu, agora, aumentar a qualidade do espaço público e do ambiente da cidade que são factores essenciais à saúde das populações urbanas.”

Neste local, agora disponibilizado à população, foram plantadas diversos espécimes de árvores como o Jacarandá, que se distingue da restante arborização proposta pela sua floração decorativa de cor azul. Também as Magnólias e os Carvalhos Alvarinho marcam presença, com o objetivo da criação de manchas arbóreas que interligam os espaços. Por outro lado, no arruamento da Travessa dos Maninhos, foi criada uma nova baia de estacionamento na qual foram também plantados Carpinos.

As várias plantas utilizadas, previstas no âmbito do respetivo projeto de integração paisagística, tiveram como base na sua seleção as suas baixas exigências hídricas, numa perspetiva de poupança de recursos ambientais, escassos por definição.

Este novo espaço verde é complementado com mobiliário urbano utilitário como bancos para descanso e contemplação, bem como bebedouro (destinado a pessoas e animais de companhia), papeleira e nova iluminação de baixo consumo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a importância das zonas verdes públicas, em ambiente urbano, para a saúde das populações. A OMS recomenda a existência de pelo menos 12 m2 de área verde pública por cada habitante. A Maia lidera este índice em Portugal, atualmente com 12,5 m2 de espaço verde tratado e de acesso público, por cada habitante.

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