AMP reafirma o seu compromisso com a linha de metro Hospital S. João – Maia
Eduardo Vitor Rodrigues, presidente do Conselho Metropolitano do Porto, em entrevista ao “Jornal de Notícias”
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e presidente do Conselho Metropolitano do Porto, em entrevista ao Jornal de Notícias de ontem, 2 de novembro, sobre a fatia do Plano Nacional de Investimentos 2030 destinada à expansão da rede de Metro do Porto, reafirmou o seu compromisso com a construção da linha de metro Hospital de S. João – Maia.
Confrontado com a possibilidade da “bazuca” de 1,17 mil milhões de euros destinados à expansão do metro não ser suficiente para cumprir a totalidade do plano, deixando de fora a linha da Maia, Eduardo Vitor Rodrigues foi peremptório: “Não ponho sequer hipótese da linha da Maia ficar de fora”
“Não ponho sequer hipótese da linha da Maia ficar de fora”
— Eduardo Vitor Rodrigues, Presidente do Conselho Metropolitano do Porto
Sobre a estratégia que será adotada para obter o dinheiro adicional necessário ao cumprimento total do plano, o entrevistado avançou que será preciso lutar para a obtenção de meios, mas adiantou que além da referida “bazuca” e do Plano Nacional de Investimentos é necessário contabilizar também os apoios ainda disponíveis no Quadro Comunitário de Apoio e o “overbooking” que resultará do atual quadro .
Lembrou, depois, que também faltava o dinheiro para assegurar a ligação do metro a Gondomar e no entanto ela concretizou-se porque ele assumiu lutar pela sua construção.
OVERBOOKING
O “overbooking” constitui uma prática de gestão de fundos que se consubstancia na aprovação de projetos em valor superior aos fundos disponíveis por forma a garantir que este são integralmente usados.
O objetivo do “overbooking” é garantir que todo o dinheiro disponível é aplicado aproveitando fundos que não foram utilizados, devido a desistências da realização de projetos ou à realização de investimentos abaixo dos valores concedidos.
Habitualmente, no final de cada quadro comunitário de apoio, sobram valores substanciais de fundos comunitários, por insuficiente execuçao dos projetos elegíveis, fundos esses que são destinados a projetos em “overbooking”