Terminou o XXV Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia | 2020. Venha o XXVI
4.302 espetadores assistiram à 25ª edição do Festival que decorreu de 2 a 11 de outubro
10 dias, 30 espetáculos, 20 companhias.
Terminou, com a apresentação de “Hamlet”, de Shakespeare, pela Companhia do Chapitô, a 25ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM), uma organização da Câmara Municipal da Maia com Direção Artística e Produção do Teatro Art’Imagem.
A presente edição realizou-se num difícil contexto planetário, com a Humanidade submetida a uma enorme prova da resistência, à doença física e aos seus efeitos perniciosos quer ao nível da psique, em relação aos indivíduos e às nossas próprias comunidades. Ainda assim, a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art’Imagem conseguiram que o Festival tenha sido vivido plenamente e com todas as condições de segurança, tendo o público, artistas, técnicos e assistentes de sala colaborado ativamente no êxito desta edição histórica.
Foram apresentadas 30 sessões de 29 espetáculos diferentes, protagonizados por 29 companhias e artistas, 19 delas estrangeiras oriundas das várias autonomias de Espanha (Prod. Excéntricas/Teatro Adro, Pedras de Cartón, Rolabola, Clown Enano, Teatro do Guirigai, Cia. Traspediante, Imaginart/Kull D´Sac, Fabiolo Prod, Pepa Plana, Angel Fragua, La Troupe Malabó, La Macana e Edu Manaza), Itália/Brasil (Teatro C´art/Teatro del Respiro), Alemanha/PT (Marimbondo), Polónia (Pina Polar) e 10 companhias portuguesas (Teatro das Beiras, Chapitô, Fértil, Nova Companhia, Eva Ribeiro, Boca de Cão, Mr. Milk, Fric à Frac, As Testemunhas Duo e Companhia Xpto), numa diversidade de propostas artísticas, todas elas de excelente qualidade e muitas premiadas em diversos festivais internacionais, que conseguiram congregar públicos de gostos variados e de muitas idades. Sete destes espetáculos foram estreados em Portugal, e duas peças portuguesas contaram com interpretação em língua gestual.
Cerca de 150 profissionais das artes de palco estiveram presentes na Cidade da Maia e, durante dez dias consecutivos, contaram histórias em palco que celebram as muitas facetas com que o Teatro e outras artes olham o humor, o riso, a comédia e a sátira, utilizando diversas disciplinas e géneros, do teatro de texto às mais contemporâneas linguagens artísticas.
Lado a lado estiveram companhias de renome nacional e internacional e jovens criadores que ousaram experimentar, misturando os enredos, palavras e ecos dos eternos Homero, Shakespeare, Cervantes, ou Dario Fo e novos dramaturgos.
O mimo e pantomima, gesto e a fisicalidade, a imagem e as novas tecnologias. A exuberância e a alegria dos clowns, os novos palhaços, os cultores de géneros de arte total, acrobatas, funambulistas, malabaristas e os que ao circo foram buscar matéria para as suas performances, corpos e vozes em diálogo desafiando os nossos limites. As multicomédias de solos e pequenos elencos que encheram o palco de arte e mestria técnica, representadas, cantadas e tocadas nos mais diversos instrumentos musicais e nos surpreenderam pela sua imaginação, ovacionadas pelo muito público que, apesar da contingência, não deixou de estar alegremente presente em todas as sessões deste Cómico da Maia 2020.
Viva a XXVI Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia 2021.
