Maia e Trofa assinam protocolo para requalificação da antiga EN 318

Tânia Ramos
Obras arrancam em breve na ligação da Carriça ao Parque de Avioso

Os presidentes das câmaras da Maia e da Trofa assinaram ontem, 13 de outubro, um protocolo para a requalificação da antiga EN 318. As obras começarão dentro de pouco tempo e os seus custos serão repartidos pelos dois municípios.

Após a assinatura do protocolo, António Silva Tiago informou que as obras começarão “dentro de poucos dias”. Para o presidente da Câmara Municipal da Maia, “a antiga EN 318 está situada na delimitação dos dois concelhos e durante muito tempo foi terra de ninguém. A Maia e a Trofa juntaram vontades, delimitámos os limites administrativos dos dois concelhos e avançámos com esta obra que era urgente”.

A área a intervencionar situa-se junto à entrada do Parque do Avioso – S. Pedro e é uma estrada com um volume de tráfego diário da ordem dos 6 mil veículos, muitos dos quais pesados.

Os trabalhos incluem a pavimentação em betuminoso, mas também a beneficiação dos passeios, redes de águas pluviais e outras, incluindo sinalização de trânsito, e têm um custo total de cerca de 204 mil euros.

De acordo com o protocolo hoje assinado por António Silva Tiago e Sérgio Humberto, as obras na Rua do Monte Grande (assim se chama agora a EN 318) serão da responsabilidade da Câmara da Maia e o custo repartido entre os dois municípios, ficando a Maia responsável pelo pagamento de 112 mil euros e a Trofa com a responsabilidade dos restantes 91 mil euros.

No momento da assinatura do protocolo, António Silva Tiago reiterou o “bom entendimento entre os dois municípios, fundamental para podermos dar resposta aos anseios e aspirações das populações. Não nos podemos cingir aos limites geográficos, temos de encontrar soluções. Foi o que fizemos neste caso, resolvendo um problema que se arrastava no tempo”.

No mesmo sentido vão as palavras do presidente da Câmara Municipal da Trofa. Sérgio Humberto salientou que “este era um território de ninguém e agora vamos resolver um problema que tem décadas”.

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