Leais e Videirinhos de Pedrouços receberam Silva Tiago
“Coletividades são portos de abrigo em tempos de crise”
António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, visitou esta sexta-feira as instalações da Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços, uma das mais antigas do concelho. A convite do presidente da Associação, José Alberto Martins, Silva Tiago pode observar as melhorias nas instalações da coletividade, que foi recentemente alvo de trabalhos.
Numa altura de retoma gradual da normalidade, a associação regressou ao ativo ao fim de três meses de encerramento, e Alberto Martins pretende recomeçar as atividades culturais, nomeadamente o teatro de revista, que é sua joia da coroa, já em outubro. As equipas desportivas seniores da Associação, nomeadamente de futsal e de bilhar, também já treinam, cumprindo todas as diretrizes governamentais.
Sublinhando que este foi um encontro “entre amigos”, o Presidente da Câmara não poupou elogios à coletividade de Pedrouços, realçando o seu valor nas circunstâncias atuais. “Julgo que com a pandemia que vivemos faz ainda mais sentido existirem coletividades e associações como esta, de bairro, de lugar, de rua até. Porque se tratam de excelentes instrumentos para que todos nós possamos ultrapassar esta dificuldade mundial, esta crise sem precedentes que vivemos. Este tipo de coletividades são portos de abrigo, excelentes para ajudar quem se encontre em situações de fragilidade. Toda a bondade que exista deve ser acarinhada e protegida”, refere António Silva Tiago.
A Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços assume que os apoios municipais são indispensáveis ao trabalho que é feito na coletividade, e Silva Tiago garante que a Câmara Municipal se manterá presente para as localidades: “Estamos sempre prontos para ajudar todas as coletividades, com subsídios de apoio à atividade corrente. As obras aqui feitas têm o apoio da autarquia, e pretendemos estar sempre presentes, não como entidade castradora da criatividade individual, com isso não concordo, mas como entidade que enaltece e valoriza as comunidades e as pessoas”.
Questionado sobre as festividades maiatas, cujo clímax aconteceria na próxima segunda feira, dia da Nossa Senhora do Bom Despacho, o edil apela à responsabilidade de cada um, relembrando que “devemos proteger-nos desta doença, e ao fazê-lo estamos a proteger a nossa família, amigos, e em última instância a nossa comunidade. E eu vejo isso como algo tão importante que, a meu ver, ficar sem as festividades é um mal menor. Um sacrifício que valerá a pena. Não o fazer seria altamente irresponsável”, reforça.